Os Serviços de Ação Social do Instituto Politécnico da Guarda – IPG estão, desde segunda-feira, dia 28 de agosto, de prevenção para apoiar novos alunos com dificuldades económicas que tenham sido colocados em cursos nas suas escolas na primeira fase de candidaturas ao ensino superior de 2023. No domingo, 572 estudantes foram colocados no IPG e a instituição quer agora ajudar todos os que precisem de auxílio para se matricularem e para viverem durante o ano letivo na Guarda ou em Seia.
“O nosso objetivo é que não haja uma única aluna ou aluno a deixar de estudar no IPG por razões económicas”, afirma Joaquim Brigas, presidente do Politécnico da Guarda. “Por isso, a todos aqueles que, porventura, encontrem dificuldades, seja para encontrar alojamento, seja para poderem viver na Guarda ou em Seia durante um ano letivo, pedimos que entrem o mais rapidamente possível em contacto com os nossos Serviços de Ação Social”.
Entre os apoios de primeira linha que o Politécnico da Guarda oferece aos novos estudantes estão, desde logo, 150 camas disponíveis nas suas residências estudantis. Para além disso, os Serviços de Ação Social do IPG ajudam igualmente os alunos a encontrarem outro tipo de soluções de alojamento no exterior da instituição, nomeadamente em quartos ou casas partilhadas.
“Há também um apoio de extrema importância para os alunos que entraram esta semana no ensino superior, que é o suporte que a Ação Social do IPG lhes pode prestar nas candidaturas às bolsas de estudo, ajudando-os a instruir os processos e a preencher os formulários”, afirma António Afonso, diretor dos Serviços de Ação Social do Politécnico da Guarda. “Aos alunos com dificuldades económicas prestamos também outro tipo de apoios ao longo do ano letivo, como sejam o livre acesso às cantinas da instituição e o fornecimento de alimentação para os seus alojamentos”.
“Part-time” nas residências estudantis e nas cantinas
Para que alguns estudantes da Ação Social possam ter “dinheiro de bolso”, o Politécnico da Guarda irá acordar com alguns deles a prestação de serviços em “part-time” nas residências estudantis e nas cantinas, remunerando-os por isso. É o que já faz há alguns anos, com bons resultados.
“Temos uma variedade de instrumentos de apoio para ajudar todos os novos alunos colocados no IPG a reunirem condições para se matricularem”, afirma Joaquim Brigas. O presidente do Politécnico da Guarda pede, por isso, aos estudantes interessados que sinalizem quanto antes aos Serviços de Ação Social as suas necessidades de apoio. “Quanto mais cedo o fizerem, mais fácil será ajudá-los a encontrar soluções viáveis”, afirma.