O mestrado em Biotecnologia Medicinal e Farmacêutica do Instituto Politécnico da Guarda – IPG acaba de ser aprovado pela A3ES, tornando-se na primeira oferta formativa desta área em Portugal. O curso irá formar profissionais altamente especializados aptos para desenvolver terapêuticas e produtos biotecnológicos – como vacinas, substitutos de pele ou medicamentos com efeito apenas nas células malignas – para prevenir e tratar doenças. Estes especialistas são cada vez mais procurados pela indústria farmacêutica e grupos de saúde. As aulas terão início no próximo ano letivo, na Escola Superior de Saúde do IPG.
“A medicina e a indústria farmacêutica têm enfrentado vários desafios nas últimas décadas, resultado do aumento da esperança média de vida, do aparecimento de novas doenças, como a covid-19, de resistências bacterianas ou de patologias onde os tratamentos ainda não têm a eficácia pretendida, como o cancro ou as doenças autoimunes” afirma Maximiano Ribeiro, docente do IPG e diretor do mestrado. “Esta nova formação permitirá estimular a inovação, conjugando conhecimentos teórico-práticos atualizados e de vanguarda na área da Biotecnologia Medicinal e Farmacêutica”.
Com a duração de dois anos, o mestrado em Biotecnologia Medicinal e Farmacêutica terá um plano de estudos fortemente ligado à medicina regenerativa, personalizada e preditiva associado à prevenção, deteção precoce de doenças e ao desenvolvimento de novos medicamentos e produtos de saúde. Este novo curso – que funcionará em regime b-learning e em horário pós-laboral – irá permitir aos licenciados nas áreas de Biotecnologia e Farmácia prosseguir os seus estudos. As candidaturas estarão abertas a partir de 14 de agosto.
“A grande expansão que a indústria biotecnológica sofreu nos últimos anos tem-nos levado a apostar em formações e em projetos de investigação que resultem na produção de produtos, medicamentos e tecnologias que respondam aos atuais desafios da saúde”, afirma Joaquim Brigas, presidente do Politécnico da Guarda. “Somos uma instituição pioneira neste setor já que em 2020 lançámos a primeira licenciatura em Biotecnologia Medicinal na região Centro e, agora, vamos começar a formar os primeiros mestres do país nesta área”.
IPG forma profissionais para alimentação mais saudável na região
O Politécnico da Guarda vai começar a formar técnicos superiores profissionais em Alimentação Saudável para responder ao aumento de pedidos de refeições saudáveis e pratos equilibrados nos restaurantes, lares e IPSS e ao crescimento do setor de restauração e hotelaria na região Centro. Entre 2009 e 2019 houve um aumento de quase 10% do número de empresas na área do “Alojamento, Restauração e Similares” no Centro do país, sentindo o tecido empresarial a necessidade de instituir conceitos alimentares mais saudáveis.
Concebido para formar técnicos capazes de preparar e confecionar refeições saudáveis, o Curso Técnico Superior Profissional (CTeSP) em Alimentação Saudável surge para combater a adoção de maus hábitos alimentares. “A prática de uma alimentação saudável é fundamental para a população, devendo uma dieta equilibrada estar associada à prevenção e ao controlo de doenças crónicas e ter por base produtos sazonais, endógenos e alicerçados em princípios de sustentabilidade, que são pilares fundamentais para a saúde dos indivíduos”, afirma Carla Castro, docente no IPG e responsável pelo novo CTeSP. A formação será lecionada, a partir do próximo ano letivo, na Escola Superior de Saúde do IPG.