O presidente do Instituto Politécnico da Guarda – IPG, Joaquim Brigas, afirmou na abertura do debate “A importância da dimensão local no combate à pobreza e no desenvolvimento do território” que os cursos da instituição estão a preparar quadros para integrar os mecanismos de apoio das autarquias e da rede social às situações de pobreza nos diferentes concelhos da região. “É isso que temos feito com várias IPSS, assim como com centros de saúde, procurando sempre integrar o mais possível os processos académicos de ensino, de estágio e de investigação, na realidade das instituições que trabalham e atuam no setor social da região da Guarda”.
Joaquim Brigas sublinhou a disponibilidade das escolas superiores de Saúde e de Educação, Comunicação e Desporto “para abraçarem projetos de estudo e de avaliação da realidade da pobreza, por forma a que sejam propostas intervenções baseadas no conhecimento obtido pelo trabalho académico, e científico, das realidades da pobreza regional e local.”
O Politécnico da Guarda tem também preparado os seus serviços para darem resposta às carências dos estudantes mais vulneráveis. “Os Serviços de Ação Social estão, desde logo, mobilizados para apoiar os alunos com dificuldades económicas nas suas matrículas. O nosso objetivo é que não haja uma única aluna ou aluno a deixar de estudar no IPG por razões económicas!”, afirmou Joaquim Brigas.
Para além do apoio aos alunos durante o ano letivo, Joaquim Brigas sublinhou o compromisso do IPG com o apoio direcionado aos imigrantes que chegam à Guarda, através do Centro Local de Apoio à Integração de Migrantes (CLAIM) que funciona nas suas instalações. “Enquanto agente de inovação, o Politécnico da Guarda está altamente comprometido com o desenvolvimento da região e, por isso, na linha da frente no que diz respeito à inclusão social”, concluiu.