O Instituto Politécnico da Guarda – IPG passou a integrar a Rede CRUSOE, uma organização de universidades e politécnicos do centro e norte de Portugal e do noroeste de Espanha dedicada à investigação e desenvolvimento (I&D). O IPG participará em projetos partilhados de I&D, integrará candidaturas conjuntas a fundos europeus para financiar trabalhos científicos e terá programas de mobilidade académica para estudantes e professores no âmbito das instituições de ensino superior dos dois lados da fronteira. “A Rede CRUSOE reforçará o alcance, e a profundidade, da investigação produzida nas escolas do IPG”, afirma Joaquim Brigas, presidente do Politécnico da Guarda.
A adesão do IPG à Conferência das Universidades e Institutos Politécnicos do Sudoeste Europeu – CRUSOE decorreu na passada terça-feira, 27 de setembro, na Reitoria da Universidade de Aveiro: outros cinco politécnicos portugueses (Coimbra, Leiria, Castelo Branco, Tomar e Viseu) aderiram à Rede CRUSOE. Esta rede – que agora passou a ser constituída por 29 instituições – tem como objetivo melhorar a educação superior nas instituições aderentes e desenvolver os territórios do sudoeste da Europa através da cooperação entre universidades e politécnicos e os tecidos sociais e económicos locais. As universidades e politécnicos espanhóis são das regiões da Galiza, Astúrias, Castela e Leão e Cantábria.
240 mil estudantes, 150 grupos de investigadores
“A entrada do Politécnico da Guarda nesta rede de investigação trará grandes vantagens para toda a comunidade académica do IPG”, afirma Joaquim Brigas. “Os programas de mobilidade promovidos pela Rede CRUSOE vão enriquecer o ‘know-how’ dos nossos estudantes e do nosso corpo docente, beneficiando-se do diálogo e da troca de ideias entre diferentes instituições de ensino superior”.
Composta por mais de 150 grupos de investigadores e por quase 240 mil estudantes, esta rede trabalha em cinco áreas de investigação: Bioeconomia e biotecnologia para um crescimento azul; Mobilidade, transporte inteligente e energia sustentável; Mudança demográfica, envelhecimento e qualidade de vida; Novas tecnologias facilitadoras de uma sociedade digital; e Fabricação avançada, inovação e produção limpa.
“Vários projetos de investigação desenvolvidos por docentes e estudantes do IPG têm estado em destaque, nomeadamente em concursos nacionais de empreendedorismo, os quais têm sido fulcrais para aumentar a competitividade e a capacidade de inovação das empresas da região”, afirma Joaquim Brigas. “Trabalhar em conjunto com outras instituições de ensino superior e apresentar candidaturas a verbas europeias irá reforçar a qualidade da investigação do Politécnico da Guarda”.