O presidente do Instituto Politécnico da Guarda – IPG, Joaquim Brigas, garante que um dos principais desafios do Instituto é “reforçar as competências dos mais idosos”. O compromisso foi assumido na quarta-feira, dia 8 de fevereiro, durante a abertura da “Geração 100 Idade”, uma sessão para debater os direitos dos idosos, o preconceito que sofrem e o envelhecimento na região.
“Os mais velhos têm capacidade para fazer qualquer outra formação como fazem os mais novos. Num fórum para maiores de 50, tive oportunidade de ver as intervenções e o contributo que esses estudantes mais idosos dão para a qualidade do ensino e das discussões em sala de aula”, afirmou Joaquim Brigas. “Uma coisa é o saber teórico, outra é o contributo de quem já viveu, experimentou e liderou, o que torna as práticas mais reais e mais vantajosas para os mais jovens”.
A presidência defendeu ainda a criação de oportunidades para quem não teve possibilidade de estudar, assim como o aumento de competências e do conhecimento daqueles que tiveram carreiras profissionais bem-sucedidas. O IPG tem trabalhado nesta área, estando – juntamente com os politécnicos de Castelo Branco e de Tomar – na “Rede Politécnica A23”, um consórcio para qualificar e capacitar adultos em competências digitais.
“A ‘Geração 100 Idade’ tem todas as capacidades para integrar e triunfar na transição digital em que nos encontramos em todo o mundo”, afirmou Joaquim Brigas, considerando que os mais velhos são “uma geração em processo de empoderamento”.
Localizado numa zona envelhecida do país, o IPG tem desenvolvido vários projetos de investigação ligados à qualidade de vida da população idosa e é, ainda, sede do Observatório Nacional do Envelhecimento na Região da Centro.