“Durante o processo de obtenção da seda, a indústria descarta a sericina para os efluentes, estimando-se que, mundialmente, sejam descartadas 50 000 toneladas de sericina. Contudo, a sericina apresenta propriedades biológicas únicas que podem ser valorizadas no mercado. Perante este desafio de co-valorização da seda e sericina, o projeto Wastesilk propõe recuperar sericina das águas residuais da indústria e reutilizá-la com benefícios significativos para o meio ambiente, indústria têxtil e economia”, afirma Maximiano Ribeiro, coordenador do projeto e investigador no IPG. “Iremos estudar as evidências científicas da utilização da sericina descartada pela indústria têxtil na biomedicina, nomeadamente no desenvolvimento de novos sistemas biomédicos com aplicação na engenharia de tecidos”.
O projeto Wastesilk é financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) com um orçamento de 250 mil euros e junta investigadores do Politécnico da Guarda, do Instituto Politécnico de Bragança e da Universidade da Beira Interior.