São cada vez mais os interessados em frequentar um dos três cursos da ESS –Enfermagem, Farmácia ou a mais recente formação em Biotecnologia Medicinal. “A Escola Superior de Saúde da Guarda é uma referência no ensino superior em Portugal nestas áreas. Temos um corpo docente altamente qualificado que justifica a criação de mais oferta formativa e a sua correspondente procura”, explicou o presidente. “Mas, para isso acontecer, terão que ser criados novos laboratórios e adquiridos mais equipamentos e materiais de apoio. Isso apenas será possível com a criação de um novo polo”.
Para já, o Politécnico da Guarda está a resolver “parte do problema” com o redireccionamento dos primeiros ciclos dos cursos da ESS para as instalações da Escola Superior de Tecnologia e Gestão, no campus do Politécnico. Uma situação que o presidente considera “insustentável a médio-prazo: a Escola Superior de Saúde tem uma necessidade urgente de espaço!”.
Segundo o presidente do IPG, “o ideal seria construir uma nova escola de raiz”. Ainda assim, reabilitar edifícios antigos da cidade da Guarda e transformá-los em novos polos da ESS é outra das opções. “Podem ser recuperados alguns dos edifícios antigos, muitos deles em ruínas, disponíveis no campus da ULS – por exemplo, o abandonado Sanatório da Guarda ou os pavilhões D. António de Lencastre e Rainha Dona Amélia”, afirmou Joaquim Brigas.
Continuar a aumentar e a diversificar a oferta formativa do IPG em áreas que “respondam diretamente aos interesses e necessidades concretas da região e do país” é outro dos objetivos da atual presidência. Para isso, foram já aprovados novos cinco Cursos Técnicos Superiores Profissionais (CTESP): Educação de Adultos; Multimédia e Artes Performativas; Relações Públicas para o Turismo; Análise de Dados e Gestão de Informação Geoespacial.
No início de maio será ainda lançada uma pós-graduação executiva na área da Logística, em parceria com empresas da região, para dar “respostas atempadas aos projetos mais importantes que estão previstos serem implementados na Guarda”, afirmou Joaquim Brigas.
Durante a entrevista, o presidente do Politécnico da Guarda destacou ainda o aumento do número de estudantes indianos que procuram os cursos da instituição, especialmente os de engenharia civil, engenharia mecânica e engenharia informática.
Joaquim Brigas alertou também que a falta de alojamento é um obstáculo para o acolhimento de novos estudantes nacionais e internacionais. “São necessárias novas residências para disponibilizar alojamentos a preços controlados”.